quarta-feira, 14 de julho de 2010

Falso Amor

Sempre te amei. Como é difícil fingir que hoje não sinto mais nada por ti.
E eu que pensava que seu amor era meu. SÓ meu. Quando na verdade, nem meu era.
Deixei-me enganar pelo teu sorriso que me fazia mergulhar num mar de ondas claras.
Num céu com nuvens em formatos de corações. Era você. Apenas você, a razão do meu sorriso estar sempre escancarado. Hoje , esse meu amor anda vagando por esses becos sombrios. E eu que pensava que você me amava. E eu que pensava que você era meu.
Meu coração eu te entreguei, com toda a minha força. Com toda a minha alma. Nos teus braços havia encontrado a felicidade. Era você, apenas você, a pessoa que eu achava ser meu príncipe encantado. Mesmo que eu tivesse plena convicção de que os príncipes pertencessem apenas a contos de fadas. Mas você era meu príncipe encantado. Que mesmo com defeitos, de certa forma imperfeito, era você , perfeito ao mesmo tempo. Sempre te amei. E eu que achava que duraria para sempre. Mesmo que esse sempre não fosse infinito! Deixei-me enganar por suas belas palavras. Pela sua doce voz. Pelo seu cantar, pelo seu ser. Deixei-me enganar por um alguém inexistente. Sei que fui ingênua. Agora, encontro-me  no meio de cacos. Afinal, faço parte deles. Queria estar junto a ti. Talvez amanhã eu te veja, não ? Ainda sonho com isso. Eu sei... parece ridículo! Mas o que posso fazer se  EU AMO VOCÊ ?!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Meus pés descalços

Com meus pés descalços, piso nessa areia fria. Aprecio por um instante. Aprecio o exato momento em que começam a entrelaçar meu dedos. Meus frios dedos. Isso não seria possível se existisse apenas um grão de areia. A união, fez com que esse mundaréu de grãos invadissem meu espaço. Meu espaço? Enfim...Aos poucos, cobrindo os meus pés. Descalços. E acabo em pensamentos, que em outros momentos , eu não seria capaz de enxergar. Percebo que as coisas grandiosas, que os grandes nomes, a maioria deles talvez, começam assim. Como um grão de areia. Que cresce a partir do momento que se encoraja. Que vence a partir do momento que sabe o que quer. Percebo que não é por ser pequeno, que com uma pisada  seja tão frágil, a ponto de se redistribuir em mil pedaços. Não quebra ! É pequeno. Sozinho, imperceptível. Parece tão fraco , não é verdade? Mas não, é forte!
Tão forte quanto este frio que agora sinto em todo meu corpo. Menos, nos meus pés. Estão cobertos, aquecidos. Claro que não se compara a um calor de uma lareira, ou até melhor,um amor de mãe. Mas o frio é tanto, que juntos, os grãos, aquecem meus pés. Olha, eles nem sabiam que eu existia! Continuando, tão forte quanto este vento. Ou melhor, este vendaval. Tão forte como esse mar bravio. Resumindo, surpreendente! E volto ao meu mundo real e percebo que não importa o quão pequeno seja. A força, o caráter, a determinação vem de dentro. Você pode  mostrar coisas grandiosas, descobertas que até você próprio se surpreenderia. Montando o seu quebra-cabeça da vida,  redescobrindo-se a cada  segundo, você se torna a sua maior conquista. A grande vitória.
Não importa, o quão pequeno você seja, mas sim, o quão grande conhecimento você tem. Sobre si, e outros relatos da vida! Bem, e assim eu encerro. Redescobrindo-me a cada momento, com meus pés descalços!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Abraça-me

Abraça-me. Com um toque suave. Com um toque generoso, do qual sei bem eu, que não mereço. Deixo, as vezes, dúvido .

Creio, mas tentam me fazer não crer . Abraça-me, não posso viver sem TI. Ou melhor, sem TI , não há vida ! Tudo aqui é momentâneo, tansitório. Tudo, tudo é passageiro. Os prazeres?Ah, são momentâneos também ! Os seus , eternos . 


Abraça-me, sempre. Abraça-me, com seus braços de amor. Abraça-me, com seu amor PAI. Nesta tarde, abraça-me . Sou sua criança. Quero aprender bem mais. Ensina-me. Pegue-me no colo, e me mostre o seu melhor! 

Ensina-me, a te amar pelo que és, e não pelo que tens. Abraça-me com os teus braços de amor.